segunda-feira, 14 de maio de 2007

Negócios de DONOS....


Parece que as autori-
dades andam, final-
mente, a investi-
gar um
"negócio" em que uns senhores autarcas compraram um terreno onde não havia autorização para urbanizar, e por isso foi vendido pela legítima proprietária por um preço de pouco mais de um milhão de Euros;
mas passados poucos dias, o regime do terreno já estava mudado, e foi vendido a uma empresa pública por cerca de 4 milhões!.... de Euros.
Ora isto é que sõ negócios!....
Homens com iniciativa!...
Mas há cerca de três anos, houve uns senhores que fiseram aproximadamente o mesmo com um edifício urbano dos C.T.T., em Coimbra.
Foi vendido a uma empresa privada de manhã, que o vendeu a outra à tarde, por um valor acrescido de 33%.
Juridicamente, são dois negócios lícitos;
mas, no mínimo, as pessoas que venderam de manhã, não tiveram, como lhes competia, na qualidade de "guardiões" de um bem público, o cuidado de o vender pelo melhor preço.
Os valores, são muito mais altos, e as duas escrituras foram feitas
no mesmo dia!!!!
Toda a história foi contada por um jornal de referência deste País.
Será que aconteceu alguma coisa?
Onde estarão esses senhores???
Será que continuam a ser curadores de bens públicos?????
Pois é: NÃO É SO NAS AUTARQUIAS....
CUIDADO COM O DONO....

2 comentários:

Anónimo disse...

Também li.
Veio tudo no PÚBLICO. Muito bem explicadinho com os nomes todos.
E em Lisboa tentaram outro negócio igual, mas não deu certo porque o comprador final borregou à última hora.E como o comprador inicial (a tal empresa que comprou de manhã) não tinha nem nunca teve a menor condiçao para realizar negócios de 20 milhões de €, o negócio não se fez mesmo e o edifício ainda há pouco tempo continuava a pertencer aos CTT.
País desgraçado, este....

Fez bem não referir nomes.

Tenha cuidado.

Anónimo disse...

Parece que sempre vai acontecendo qualquer coisita...

O assalto a que se refere, [sim que é de um assalto que se trata], é conecido pelo "negócio da Quinta do Ambrósio". Parece que vai começar um julgamento. (Setembro de 2008). Digo um julgamento, não digo O Julgamento, porque o mais certo é não haver mesmo nada a que se possa chamar julgamento.
Eu se fosse aos Senhores Juízes, até nem incomodava muito os senhores destes negócios, não vá o Estado ainda ter de os indemnizar... não é?

Vá escrevendo.
Alguém ouvirá,
mesmo que não pareça.