sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Robert, O Mulato (o drama de Robert Murat)


A tragédia que transformou ou roubou a vida de uma menina de 4 anos numa instalação turística no Algarve no dia 3 de Maio, parece nunca mais ter explicação.


Mas começam a vir à superfície algumas coisas curiosas:


1- A mãe da criança, tendo-se levantado da mesa onde todos jantavam "para ir ver se os filhos estavam bem", entrou no restaurante "muito nervosa e a gritar «eles levaram-na!!!!"» (em inglês, claro).

Obs: eles levaram-na????
Antes de saber se tinha vindo para o restaurante por outro corredor ou se estava com crianças da sua idade que estavam lá de férias, filhos dos amigos dos pais???
Antes de correr toda a estrutura, que funciona quase como condomínio fechado???
Eles levaram-na???
Isto é o quê? Paranóia do rapto?
Não....
quem pensa assim tão rapidamente em rapto e tem três crianças, não as deixa sozinhas, num País estrangeiro, para ir jantar....


2- Um dos amigos, levantou-se da mesa onde jantavam todos cerca das 20:30 hrs e só voltou depois das 22:00 hrs, já depois do anúncio do "rapto" pela mãe.

2.1 Esse camarada, veio a dizer à Polícia que tinha visto o Robert Murat a espreitar pela janela da menina cerca das 21:30.

Mas só disse isso mais tarde (dias depois) e a Polícia aceita como válida a declaração de Murat de que a essa hora estava em outro lado....

Obs: perante o caso gravíssimo e hediondo do rapto de uma criança, nunca um súbdito de Sua Magestade entregaria um compatriota à Polícia de um País "atrasado do Sul" como eles, ingleses, nos consideram, se tivesse dúvidas sobre a acusação!!!!
E se tivesse a certeza, talvez o fisesse, mas fazia-o imediatamente.

Não foi isso que ele fez......

Robert Murat, luso britânico porque é filho de um português, residente em Portugal e vivendo de pequenos negócios de ocasião, será para os ingleses privilegiados (pais e amigos de Madeleine), uma espécie de inglês de segunda... como são, para os brancos racistas, os mulatos:
não são pretos... mas também não são brancos....

Não é português.... mas também não é inglês.
É filho de uma súbdita de Sua Magestade, que se envolveu com um indigena, ainda por cima pedreiro... (o pai de Robert Murat, era construtor civil)


Era preciso "material" para construir a farsa do rapto:
Robert, O Mulato, era mesmo à medida.....


O resto da história, há-de ser-nos contada pela nossa excelente Polícia Judiciária.

Nunca tive nenhumas dúvidas sobre isso.

Sobre o "rapto", tive-as todas! desde o primeiro momento.

Mas sempre pensei que a menina estivesse viva.

Infelizmente, parece que não está.

CUIDAO COM O DONO!!!!

6 comentários:

Anónimo disse...

Pois é!! talvez seja assim mesmo como diz. Mas será que aqueles pais teatralizam tão bem aquela cena ao ponto de estarem a utilzar fundos alheios para campanha de resgate da meneina!!?? ao que nós chegamos!!

Anónimo disse...

O "teatro",nestas situações, por demais é começar. Depois, os próprios "encenadores" perdem o fio à meada.

Acho que foi o que aconteceu. Eu, quando vi os donativos para o tal fundo, pensei que aquilo era uma burla e que a menina estivesse algures escondida para depois aparecer.

Mas se foi morta, nem els queriam tanta publicidade....

Não sei. a nossa Polícia Judiciária é muito boa, chegará à verdade, com certeza.

Anónimo disse...

Eu li o Correio da Manhã de ontem,19/8, e parece que tudo se encaminha infelizmente para a sua teoria.
Mas como foi que você lá chegou primeiro?

Você acredita mesmo na Judiciária. Lembra-se do estripador de Lisboa? Nunca lá chegaram. Tem alguma explicação para isso? Desculpe, mas como fala, parece que eles nunca falham mas aí falharam.

Anónimo disse...

Apanhou-me online e respondo-lhe já.
Antes de mais, Obrigado pela atenção e pelo diálogo.

A falha do estripador de Lisboa?
Penso que foi por duas razões:

1- Nenhuma polícia do mundo põe o mesmo empenho no rapto de uma criança e no assassinato de uma prostituta. Desde logo, porque a prostituta já está morta e a criança, há que correr muito e depressa para tentar salvá-la.
E por outras razões, que são injustas para a prostituta... mas as coisas são assim. Não deviam, mas são.
Resumindo, nunca terão sido mobilizados para esse caso os melhores meios, nem humanos nem materiais, da Polícia Judiciária;

2- (e agora segure-se à cadeira!!)
porque eu acho que a Polícia andou sempre naturalmente no caminho errado: à procura de um homem.

a partir do terceiro cadáver (e ficou por aí, se bem me lembro), eu comecei a pensar, e ainda penso, que o estripador de Lisboa era uma mulher.
Foi por isso, penso eu, que a Judiciária falhou.

Anónimo disse...

Já leu os jornais de hoje, 22/8?
O que acha daquela suposta ligação dos supostos assaltos aos apartamentos do resort com a suposta morte da menina?

Anónimo disse...

Olá Anónomo!
Se é o mesmo que me questionou há dias, apanhou-me outra vez online e respondo-lhe já(olhe: se for a mesma pessoa, comece a "identificar-se" como "anónimo online". Assim já sei se é o msmo autor das perguntas. Obrigado.

Pois já li os jornais, sim, e não gosto dessa "colagem" patusca.
Se for informação veiculada pela Polícia, parece-me que esta investigação já teve melhores dias.... a menos que seja manobra de diversão, e isso é bom.

As pessoas que roubam objectos nos quartos de turismo no Algarve, há-as em todo o mundo turístico.

Mas são pequenos ladrões.
Pequenos e ocasionais.

Não têm "arcaboiço" delinquenti para matar ninguém e muito menos uma criança. O seu perfil criminal, não se enquadra no perfil das pessoas que matam por pouca coisa.

Essas pessoas, não têm sobretudo, (!) "arcaboiço" delinquenti para esconder um cadáver!!!!
Pode acontecer, porque a criminalidade não obedece assim tão certeiramente aos "meus" retratos. Se assim fosse, qualquer um era polícia e descobria-se tudo numa semana.
Mas a probabilidade de um pequeno ladrão de quartos de hotel matar uma criança e esconder o cadáver, é como a probabilidade de você acertar no Euromilhões duas semanas seguidas....